FERNANDA





















                  F ormou-se em meu ventre
                  E strela clara da manhã!
                  R osa perfumada
                  N ada mais puro
                  A njo enviado do céu!
                  N ada mais falta...
                  D oa-me Deus mais um milagre
                  A mor sem fim...
Hoje o dia amanheceu mais ensolarado.... os pássaros brincavam no ar, as árvores tinham mais sombras, a natureza cantava mais lindamente suas melodias... porque agora ela tem que acalentar mais um milagre de Deus!! 
O Lipe vai ter seu irmãozinho ou irmãzinha, sua companhia para a vida toda, seu melhor amigo ou amiga, alguém para brincar, brigar e principalmente amar. E quando um dia, nós (os pais) já estivermos muito velhinhos, ele não estará sozinho...


AMO.
Bem-vindo!
                  Welcome!
                                  Herzlich willkommen!
                                                                     Välkommen!
                                                                                          Bienvenid                                                                         
                                                                                                           Bienvenue!
                                                                                                                              Benvenuto!

Para os apaixonados!

                  Estrela

Hugo Pena e Gabriel/ Diego Monteiro


Sempre quando chega a noite estrelas vem iluminar
E me fazem sonhar, imaginar você aqui
Preciso de você, só pra me guiar


Minha estrela não se esconda, pois sei que eu vou te encontrar
Vamos viajar e acender de vez a nossa paixão
Virar constelação, num só coração


Estrela por favor escute o que eu vou falar
Quero te amar, mesmo que o sol aparecer
Eu não vou mudar mais de opinião
Não me deixe aqui no chão
Estrela do meu coração!





Carnaval

Uma pequena homenagem ao carnaval com a letra de um grande Mestre!

Vai Passar                                                 

Chico Buarque

Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história
Passagem descoberta na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
Vai passar
Palmas para a ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do boulevard
Meu Deus vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê
Ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar

Ai que vida boa, ô lerê
Ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar







1999 - 2000 Poesia jovial



" Versinhos para uma criança"


Um poema queria fazer
Para alguém especial.
No meu peito algo surgia
Mas era apenas algo normal.


Queria que fosse lindo
Como os seus olhos infantis
E puro como o seu coração.


Queria que fosse ainda
Espontâneo como as suas palavras
Sem medida
Sem medo
Sem preocupação...


Queria um poema original
Daqueles que a gente nunca esquece.
Um poema como tu 
Criança
Que nossos dias enriquece!..

1999 - 2000 Poesia jovial

"Rimas de amor"

Você chegou no momento apropriado
Onde o frio já era quente
E o quente já esfriado
Me fazia tremer de solidão
E liberou no coração
Como na explosão borbulhante de um vulcão
Partículas de um pedaço de emoção
Que crescendo
Ou não
À você é que elas se darão
E como versos de uma canção
Elas se unirão
E de muitas uma só formarão
Que de novo se juntarão
A outra grande explosão
De um outro coração
Que de perto se olharão
E como um só
Se amarão...

1995 - 1998 Brincando de ser poeta

"Sentir o passado"

Quando a saudade aperta 
E dói no coração
Soa logo um sinal de alerta
Que é para não buscar explicação.


Se é doce ou amarga
Só quem sente para dizer.
Mas sempre deixa marcas
Que podemos ou não esquecer.


Viver
Sentir
Ser saudade...


Quando ela bate
Pedindo para entrar
Revivemos os fatos.
Mas quando ela se vai
Voltamos para a vida
Em busca de um pouco mais do passado...

1995 - 1998 Brincando de ser poeta

"O que sentir?"

O que sentir 
Se a dor e a alegria estão em equilíbrio?
Se no peito bate um coração aflito
Machucado?
Se a alma já não está inteira
E o corpo estilhaçado?
O que sentir
Se a vida te pregar uma peça
E por alguns instantes nada mais existir?
E se alguém que amamos se for
E não mais voltar?..
O que sentir
Vendo a nossa vida passar
Enquanto estamos presos
Parados
Chorando!
Sem querer acreditar no que agora é real...
Se queremos acreditar
Mas não temos mais forças
O que sentir?
Se o mundo resolver girar contra nós...
O que sentir?!

1995 - 1998 Brincando de ser poeta

"Quem é você?"

Observe meus olhos
e me digas o que vê.
Se sabes
responda
pois eu não sei dizer.
Se é sofrimento ou felicidade
angústia ou raios de liberdade...
Isso dependerá de você
saberás me dizer?!
Talvez o que diga
não seja o que vê.
Talvez o que veja
não seja o que sinto.
Observe meus olhos
e tente entender:
Os mistérios que vê
a qualquer momento podem sumir
como podem reaparecer.
Desvende os meus olhos
e poderás me dizer:
Que pessoa é você
que pode os meus olhos ler?!


Nada sei dizer

Tantas coisas me disseste
que sou capaz de preencher o livro da vida
somente delas.
Para ti eu já fui rosa,
branca como a paz.
Fui espírito cheio de luz,
Fui anjo,
Fui mistura de tempero e criança.
Fui amiga,
Fui quase e 
depois irmã...
De tantas coisas me chamaste,
perdi a conta,
perdi o sono, 
ganhei a vida...
Agora te canto versos desafinados
e busco o teu perfil,
mas é tão complexo,
impossível de se traduzir.
Busco uma flor,
São tão delicadas...
Mas tantas têm o teu perfume,
perfume de vida.
Busco uma estrela,
mas elas têm um brilho tão frágil
perto dos teus olhos...
busco tudo,
só encontro um poema,
de uma poeta caduca
de sonhos a viver.
Tantas coisas me disseste
e eu,
nada consigo dizer...




(Para Amanda Benedetti)


É faz tempo que não posto nada, não por não ter nada para dizer, mas por falta de vontade de dizer....todo ano é assim: o fim e o recomeço!
Mas hoje.. vi uma postagem de um amigo no face com uma música que, simplesmente, amo! É minha vida, sabe aquelas que parece que foi a gente que escreveu de tanto que se parece com o que a gente pensa, sente... então.
Saudade...
Vale a pena ouvir! Não é uma poesia minha, mas pra mim, é como se fosse, de tão minha que é. ;)

Salve, salve Renato e Cássia!

Abraços poéticos...
















E tudo muda... em um instante!