500 anos de história do Brasil
"... Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá..."
Minha terra tem ouro
Minha terra é mais terra
É mais parda
É mais nua
É mais cor
É mais Pátria!
Esta terra 'sem vergonha'
Cai então aos marinheiros
Armados, fardados
E o fardo dos morenos jambeiros?
Minha terra marrom na pele
Tinha rios que agora corriam vermelhos.
Tinha um Deus que imolava os cordeiros,
Tinha branco,
Teve medo!
Minha terra que plantava
-agora escravizada-
Não dava frutos.
Suas sementes enterradas
Amaldiçoavam cada grão imundo
Trazido pelo mar...
Minha terra morria e venciam os marinheiros...
Nova terra agora nascia,
Maldita que foi
Morreu seca (!),
Envenenada no licor das sementes que jaziam.
Tanto tempo foi passando
Que a terra desdentada
De novo crescia.
Mas agora tinha um 'hino',
Alcançado num outro dia
Por um desejo de vencer
Todo grão podre que o destino trazia...
"Minha terra tem palmeiras",
Araucárias
E até um 'pau' estranho com o nome de Brasil.
O sangue, que antes era o mesmo,
Agora é distinto.
E as nossas peles coloridas
Trazem tatuadas a nossa história.
Minha terra tem porteira,
Por onde entram moradores,
Que escolheram minha terra,
"Porque têm mais amores".
Minha terra de novo é pátria
E tem até um pano verde.
Pena que ele, as vezes, sirva de tapete
Ao invés, de bandeira...
Minha terra tem um nome
E ele é Brasil (!).
Não aquele dos marinheiros...
Mas aquele cantado com as mãos no peito,
Que se ergueu do chão
E brotou daquelas sementes em cada coração.
Minha terra volta a Ter palmeiras
Onde canta o sabiá...
Minha terra tem ouro
Minha terra é mais terra
É mais parda
É mais nua
É mais cor
É mais Pátria!
Esta terra 'sem vergonha'
Cai então aos marinheiros
Armados, fardados
E o fardo dos morenos jambeiros?
Minha terra marrom na pele
Tinha rios que agora corriam vermelhos.
Tinha um Deus que imolava os cordeiros,
Tinha branco,
Teve medo!
Minha terra que plantava
-agora escravizada-
Não dava frutos.
Suas sementes enterradas
Amaldiçoavam cada grão imundo
Trazido pelo mar...
Minha terra morria e venciam os marinheiros...
Nova terra agora nascia,
Maldita que foi
Morreu seca (!),
Envenenada no licor das sementes que jaziam.
Tanto tempo foi passando
Que a terra desdentada
De novo crescia.
Mas agora tinha um 'hino',
Alcançado num outro dia
Por um desejo de vencer
Todo grão podre que o destino trazia...
"Minha terra tem palmeiras",
Araucárias
E até um 'pau' estranho com o nome de Brasil.
O sangue, que antes era o mesmo,
Agora é distinto.
E as nossas peles coloridas
Trazem tatuadas a nossa história.
Minha terra tem porteira,
Por onde entram moradores,
Que escolheram minha terra,
"Porque têm mais amores".
Minha terra de novo é pátria
E tem até um pano verde.
Pena que ele, as vezes, sirva de tapete
Ao invés, de bandeira...
Minha terra tem um nome
E ele é Brasil (!).
Não aquele dos marinheiros...
Mas aquele cantado com as mãos no peito,
Que se ergueu do chão
E brotou daquelas sementes em cada coração.
Minha terra volta a Ter palmeiras
Onde canta o sabiá...